Este blog foi criado por alunos do 6º período da Faculdade Newton Paiva para a disciplina Agronegócio ministrado pela professora Maria Eugênia Castanheira, com o intuito de compartilhar informações sobre produtos orgânicos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

RECEITA DO MÊS DE MAIO


CALDO DE LEGUMES
Ingredientes
2 cenouras cortadas em pedaços
2 talos de alho poró cortados em pedaços
2 cebolas médias cortadas
1 talo de erva-doce cortado em pedaços
2 abobrinhas italianas cortadas em pedaços
1 talo de salsão cortado em pedaços
Tomilho, alecrim, sálvia e salsinha
3 litros de água
200 ml de vinho tinto seco
Vinagre de vinho branco
Modo de preparo
Macerar os legumes em vinho branco por 15 minutos. Removê-los do vinagre e refogá-los em pouquíssimo óleo. Adicionar a água e as ervas, e cozinhar em fogo médio por 45 minutos. Remover a espuma. Passar no chinois (peneira). Congelar se necessário.
Dica
Esse caldo serve como base para risotos, sopas, canjas, etc.

Bananas mineiras se dão bem no exterior


Caros Leitores,

Essa semana estava em busca de uma reportagem de produtos orgânicos e encontrei uma bastante interessante de um produtor rural, de Jaíba, no norte de Minas Gerais que produz banana-nanica orgânica e exporta para a Alemanha. A primeira coisa que pensamos quando lemos o título da reportagem é perguntar: é viável produzir bananas orgânicas para exportar para a Alemanha?É sim, segundo o produtor rural Sonomura, a Alemanha paga em média 15 euros, numa caixa de 21 quilos da banana, isso é equivalente a cerca de 45 reais, enquanto o mercado interno paga no máximo 10 reais sendo um produto orgânico ou não, mesmo na época de maior procura. Ainda ele afirma que a receita obtida com as vendas no exterior compensa os investimentos feitos na propriedade para se ajustar as exigências da certificação. Ele decidiu-se pela banana nanica ou também conhecida como caturra, pois ela demora mais para amadurecer sendo assim perfeita para viagens mais longas. Os produtos orgânicos são um novo nicho de mercado que os agricultores devem estar atentos, principalmente no segmento de frutas tropicais que oferece ótimas possibilidades de renda. Leia reportagem na integra no link abaixo:
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1696049-5809,00.html

sábado, 22 de maio de 2010

Cadeia dos Protudos Organicos


A produção de produtos orgânicos deixou de ser uma alternativa sustentável e começou a ser a melhoria econômica de alguns agricultores em todo o Brasil.
Mas, como grande parte dos projetos em fase de maturação, alguns agricultores já optaram pela produção orgânica aonde vem obtendo rentabilidade maior dos que ainda seguem usando produtos químicos / tóxicos.
Ao perceberem que o numero de consumidores vem aumentando em todo o país, pequenos agricultores estão se unindo e formando cooperativas, essas que permitem contato direto com o mercado consumidor. Como a demanda por produtos orgânicos tem sido maior que a oferta, levando um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente um aumento na renda dos produtores) cresce também o numero de feiras desses produtos, onde o vendedor vende direto ao consumidor.

Cadeia produtiva – é um conjunto de etapas consecutivas, ao longo das quais os diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até a finalização do produto (bem ou serviço) e sua colocação no mercado; sucessão de operações ou estágios técnicos de produção, todos integrados e realizados por varias unidades interligadas, desde extração e manuseio de matéria prima até a distribuição. Para Jean-Paul RODRIGUE, um rede de atividades de produção, comercio e serviços funcionalmente integrada, cobrindo todos os estágios, desde a transformação de matérias-primas, passando pelos estágios intermediários de produção, até a entrega do produto acabado ao mercado.
Os setores de fornecimento de serviços e insumos, máquinas e equipamentos, setores de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização formam a cadeia produtiva.

Insumo – bem ou serviço designado para produção de outro bem ou serviço; elemento ou conjunto de elementos que entra na produção de bens ou serviços.

Referências:

Cadeia produtiva de produtos orgânicos / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Política Agrícola, Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura ; coordenadores Antônio Márcio Buainain e Mário Otávio Batalha. – Brasília: IICA : MAPA/SPA, 2007– (Agronegócios ; v. 5)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_orgânica

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_produtiva

sábado, 15 de maio de 2010

Citrosuco e Citrovita fecham fusão

As fabricantes de suco de laranja criam juntas uma companhia com receitas anuais de R$ 2 bilhões

Por Época NEGÓCIOS Online


Os grupos Fischer e Votorantim acabam de acertar nesta sexta-feira um acordo de fusão em suas operações no setor de suco de laranja, no qual atuam por meio das empresas Citrosuco e Citrovita, duas das maiores companhias do setor. O negócio cria uma gigante global, com receitas anuais estimadas em R$ 2 bilhões. A companhia nasce com uma participação no mercado global de 25%.

Os termos financeiros da negociação não foram divulgados, apenas que os atuais controladores das companhias terão 50% cada na empresa combinada.

Segundo comunicado das empresas, a nova companhia contará com sete plantas industriais, sendo uma na Flórida, nos Estados Unidos, e outras seis no interior de São Paulo. As empresas detém 64 mil hectares de pomares próprios para a produção de laranja que representam, em média, 30% do processamento total, adquirindo os 70% restantes de mais de 2,5 mil produtores independentes.

As empresas, que atuam em todas as etapas da produção do suco, desde a formação dos pomares até a exportação, contarão com 6 mil funcionários, atingindo 10 mil colaboradores durante a safra.

Pelo acordo firmado entre os acionistas, Tales Lemos Cubero, presidente da Citrosuco, presidirá a nova companhia e Mario Bavaresco Junior, presidente da Citrovita, será o diretor-geral. O Conselho será formado por 50% de representantes de cada um dos acionistas.

As empresas Citrosuco e Citrovita deverão submeter a operação aos órgãos de defesa da concorrência no Brasil e nos demais mercados em que atuam.

Fonte (http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI140428-16355,00-CITROSUCO+E+CITROVITA+FECHAM+FUSAO.html)

Arroz e batata novos na mesa


13 de maio de 2010



Esta é do interesse dos agricultores e dos consumidores também. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) montou seu estande na Agrishow 2010 e apresentou duas novas variedades de arroz, as quais, segundo o órgão, estão em fase de registro: a IAC 2005 e a IAC 1829.

O IAC informa que, em experimentos, as variedades apresentaram produtividade de 6.686 e 6.408 quilos por hectare, respectivamente, em condições irrigadas. “Mesmo entre as variedades com irrigação, a produtivade da IAC 1829 e da IAC 2005 é superior, já que média geral é de 6.000 quilos por hectare”, informa o órgão. Seus técnicos adiantam ainda que as variedades exigem ainda menor utilização de defensivos agrícolas.

Foi também na Agrishow que o IAC apresentou variedades de batatas que serão ainda lançadas: a IAC Ibituaçu e o Clone IAC 2.5. Segundo o instituto, na cozinha do brasileiro a Ibituaçu serve bem para salada, purê e as tradicionais fritas. Ela tem bom potencial para plantio tanto no sistema de produção convencional como no orgânico, segundo o órgão. Já o Clone IAC 2.5 tem potencial produtivo mais alto e alta resistência às doenças e vírus.

Maiores informações: (19) 2137-0613.

sábado, 8 de maio de 2010

População busca informações sobre alimentos orgânicos em hot site

Em pouco mais de dez dias, o hot site Orgânicos - Entre para o mundo da vida saudável, prefira alimentos orgânicos, registrou mais de dois mil acessos. Os internautas brasileiros representaram 80% das entradas, com 1.675 visitas, principalmente, de Brasília (329), São Paulo (310), Rio de Janeiro (181) e Belo Horizonte (87). As consultas também vieram de cidades como Joinville/SC, Santa Maria/RS, Santo Antonio de Jesus/BA, Campina Grande/PB e Cacoal/RO.

O site temporário também despertou interesse de franceses, americanos, portugueses, alemães e italianos. África do Sul, Argentina, Chile e Japão também estão entre os países que buscaram informações sobre alimentos orgânicos.

Entre as páginas mais procuradas do portal lançado no último dia 28, na BioFach América Latina 2009, em São Paulo/SP, estão os links O que são alimentos orgânicos, indicações de locais para adquirir produtos e a biblioteca multimídia.

O hot site faz parte da campanha sobre os benefícios do consumo de alimentos orgânicos promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e está no endereço
www.prefiraorganicos.com.br. (Inez De Podestà)

Link:http://www.prefiraorganicos.com.br/noticias/populacao-busca-informacoes-.aspx

Essa procura por informações só nos faz perceber como as pessoas estão se interessando cada vez mais sobre produtos orgânicos, esperamos que os mecanismos de controle da qualidade orgânica falado aqui no blog na reportagem do dia 03 de abril funcionem de forma correta e eficaz, para organizar o setor.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

RECEITA DO MÊS DE ABRIL



Caesar Salad com Crocantes de Frango

Ingredientes:
1/2 xícara de azeite de oliva extra virgem orgânico
1/2 xícara de queijo Parmesão ralado bem fino
Suco de 1/2 limão orgânico
2 peitos de frango orgânicos cortados em tiras
1 xicara de trigo orgânico
2 ovos orgânicos
Farinha de rosca ou farinha Japonesa de rosca
Óleo de soja para fritar
Folhas de alface romana ou americana orgânicas
1 1/2 de croutons
Queijo Parmesão ralado
Sal e pimenta branca a gosto

Modo de preparo:
Num bol juntar os elementos para o tempero: azeite de oliva, queijo ralado e suco de limão. Bater bem com o fouet. Temperar com sal e pimenta branca moída. Temperar as tirinhas de frango com sal e pimenta. Num prato dispor o trigo, em outro bater os ovos e por último a farinha de rosca. Primeiramente passar as tiras de frango pelo trigo, mergulhar nos ovos batidos e por fim na farinha de rosca. Fritar em óleo de soja. Dispor as folhas de salada nos quatro pratos, colocar as tiras de frango frito, despejar os croutons e o queijo Parmesão ralado. Temperar com a mistura de suco de limão, azeite e queijo ralado bem fino.

Dica:
Dê preferência aos azeites orgânicos extra virgem, primeira pressão a frio e com acidez inferior a 1%.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Governo planeja incentivo a produtor que recuperar área degradada


Objetivo é de que o presidente Lula lance projeto ainda neste governo.
Grupo que discute tema reúne pastas da Agricultura e do Meio Ambiente.

"Hoje o Brasil tem 340 milhões de hectares para a agricultura. Cerca de 200 milhões são pastos e muito mal aproveitados. Se recuperarmos essas áreas, podemos liberar mais 20 milhões de hectares para produção de alimentos". Décio Gazzoni, pesquisador da Embrapa.

O governo federal prepara um programa para conceder incentivos fiscais aos produtores rurais que recuperarem áreas degradadas. Um grupo de trabalho, liderado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e composto por integrantes dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, discute os detalhes e a previsão é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresente o programa ainda neste governo, que termina no fim do ano.

Um dos coordenadores do projeto é o pesquisador Décio Gazzoni, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ligada ao Ministério da Agricultura. Gazzoni está temporariamente prestando serviços na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência por conta desse projeto.

O pesquisador conversou com o G1 após uma palestra na feira agrícola Agrishow, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, sobre bionergia.

Gazzoni não deu muitos detalhes do projeto porque, segundo ele, o tema ainda está em discussão. A ideia, ele disse, é criar linhas de crédito para o produtor rural que dê incentivo no caso de projetos produtivos que recuperem áreas degradadas. Ele afirmou que como o incentivo se dará ainda não está definido e que num segundo momento os ministérios do Planejamento e da Fazenda entrarão na discussão.

Para o pesquisador, o projeto vai diminuir o desmatamento no país, mas não necessariamente o agricultor deixe de derrubar árvores. "Isso não significa que vão deixar de derrubar árvores no Cerrado, por exemplo. Possivelmente o desmatamento aumente um pouco nos próximos anos. Mas a tendência é de que a situação passe a se estabilizar com os incentivos. Se o agricultor desmatar uma área aqui, recupera outra área ali, e assim consegue-se um crescimento sustentável."

Outros projetos
Na abertura da feira Agrishow, no interior paulista, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, destacou um outro projeto, que também deve incluir incentivos fiscais para a agricultura. O programa, chamado Agricultura de Baixo Carbono (ABC), está em fase de discussões e visa diminuir a emissão de gases poluentes, como os obtidos com as queimadas.

Rossi falou do programa após criticar duramente os ambientalistas que defendem redução na produção agrícola para conter o desmatamento. "Só um doido pode querer diminuir a produção de um país que é celeiro do mundo e que produz 25% dos alimentos comercializados."

Ainda segundo o ministro, em dez anos o país poderá produzir um terço do alimento comercializado no mundo e, por conta disso, precisa aumentar a produção com sustentabilidade.

Fonte: http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/governo-planeja-incentivo-produtor-que-recuperar-area-degradada.html

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ÁFRICA & ORGÂNICOS


Na BioFach em Nuremberg, em fevereiro de 2010,a África realizou o AFRICA SYMPOSIUM, Markets as Motors for sustainability, onde apresentou a atual situação da agricultura no continente africano.
Há 39 países africanos com desenvolvimento da agricultura orgânica. Os dados estatísticos de 2008 da IFOAM/FiBL, de 33 países somam 880 mil hectares de área certificada em 470 mil produtores.
Uganda é o país com maior área, são 212,3 mil hectares certificados, depois vem a Tunísia com 174,7 mil hectares, seguidos de Etiópia com 99,9 mil, Tanzânia com 72,1 mil, Sudão com 65 e África do Sul, 43 mil, Egito com 40 mil hectares, Gana e Senegal com 25 mil e Madagascar com 19,9 mil hectares.

Diversos temas foram abordados durante o Simpósio, os assuntos mais discutidos foram sobre o processo de garantia e certificação dos produtos, pois como grande parte dos produtores não possui certificação, fica difícil adotar formas de certificação baseadas em normas de outros continentes.
Uganda, que já possui 5,0 % de toda a sua área de produção em sistema orgânico, entra como um grande abastecedor de produtos.
Outros países começam a adotar a agroecologia e a agricultura orgânica como forma de produção de alimentos, fazendo contraposição ás diretrizes de empresas que querem uma "nova revolução verde" na África, com venda e subsídios de insumos químicos, muitas vezes produtos vencidos que empresas de países desenvolvidos desovam seus estoques.

O fato é que diversos países da África já produzem café, chá, frutas, vegetais, cacau, amendoim, algodão, amêndoas, óleos diversos, cana de açúcar, oliva e até flores ornamentais orgânicas. O grande desafio é a estruturação da produção e a garantia de mercado. Até o momento o mercado interno não é expressivo, a maior parte da produção é exportada e Uganda, maior exportador vendeu em 2008 30,8 milhões de dólares de produtos orgânicos certificados.

sábado, 17 de abril de 2010

Plantio de produtos orgânicos gera empregos para moradores de quilombo, em MS.

Com o apoio do SEBRAE em um projeto de agricultura sustentável cerca de 16 famílias moradores de um quilombo em Mato Grosso do Sul resgatam as origens e investem na agricultura de produtos orgânicos, passando a ter uma boa alimentação e uma fonte de renda com a geração de empregos. O projeto estimula a agricultura orgânica e consegue recursos para novas lavouras, principal deles, é o kit de irrigação que custa R$5.00,00 (cinco mil reais) e é doado pela Fundação Banco do Brasil após o envio de um consultor do SEBRAE para avaliar as condições do terrenos.


sábado, 10 de abril de 2010

Olá Leitores,

Essa semana vamos postar uma entrevista bastante interessante com o ator Marcos Palmeira, e para quem não sabe, ele é também um produtor de produtos orgânicos. Seu interesse pelo mundo dos orgânicos começou logo depois que ele adquiriu uma fazenda, na região Serrana do Rio de Janeiro, em 1997, para produzir leite e criar cavalos, sem nenhum interesse ou conhecimento sobre orgânicos. Entretanto, no dia-a-dia, da nova atividade, notou que seus próprios trabalhadores não comiam o que era produzido na fazenda, e os motivos eram de que estes produtos estavam contaminados por agrotóxicos, tendo a conclusão de que algo estava errado. Então foi aí, que ele resolveu pesquisar e correr atrás de informações sobre agricultura orgânica na intenção de produzir alimentos para demanda da fazenda, entretanto esta produção aumentou, tornando um nicho de mercado lucrativo. Atualmente sua fazenda produz quase 60 itens, entre verduras, legumes, frutas e laticínios orgânicos. Na entrevista, ele também fala das dificuldades que a fazenda passou até se tornar lucrativa, de parcerias que não deram certo e principalmente das mudanças de atitudes como um produtor rural e ser humano mais consciente. Se você quiser saber um pouco mais, leia a entrevista no link abaixo.

http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/10943-oeco_15654

sábado, 3 de abril de 2010

Mecanismos de Controle da Qualidade Orgânica

Fonte: Ministério da Agricultura
Link:http://www.prefiraorganicos.com.br/agrorganica/mecanismosdecontrole.aspx

Existe no Brasil uma legislação para certificar os produtos orgânicos com conformidade do Ministério da Agricultura. O SisOrg – Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica possui dois mecanismos de controle, a certificação por auditoria e os sistemas participativos de garantia. Existe uma única exceção, que é o caso da venda direta aos consumidores que façam parte de uma organização de controle social cadastrada junto aos órgãos fiscalizadores.
Passam a integrar o Cadastro Nacional de Produtos Orgânicos os produtores que tenham a garantia da qualidade orgânica estabelecida por qualquer um dos três mecanismos de controle.
No site você pode encontrar os órgãos fiscalizadores de cada região e uma explicação geral sobre os mecanismos de controle, mas o que eu pude perceber foi que no site não constam produtores e nem organismo de avaliação da conformidade orgânica cadastrados.
Diante disso, telefonei para o órgão fiscalizador de Minas Gerais, conversei com a Sra. Miriam, e esta me explicou que houve uma ampliação do prazo para regularização por parte do governo. Ampliação essa, solicitada pela Câmara Temática de Agricultura Orgânica que teve como base os números apresentados no Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, o Brasil possui 90 mil produtores orgânicos, número muito superior às estimativas anteriores, de 15 mil.
Acompanharemos pelo blog se a informação procederá e se até o final do ano de 2010 estará regularizada, se os produtores e os organismos de avaliação das conformidades estarão todos cadastrados e se esse projeto não será mais um de vários outros projetos do governo que não saem do papel.

terça-feira, 30 de março de 2010

RECEITA DO MÊS DE MARÇO



Penne com tomates e erva doce
Ingredientes
- 500 gramas de penne
- 2 colheres de sopa de azeite
- 1 cebola pequena picada
- 1 dente de alho picado
- 1 bulbo de erva doce, cortado em tiras finas
- 1 vidro de molho de tomate Aecia, ou 1 vidro de molho de tomate com manjericão BioItália
- sal e pimenta
- queijo parmezon ralado

Modo de fazer
Em uma panela media, aqueça o azeite, refogue a cebola e o alho até dourar. Acrescente a erva doce e refogue por alguns minutos. Junte o molho e cozinhe por 10 minutos. Verifique o tempero e retifique se necessário.
Enquanto isso, em uma panela grande, cozinhe a massa em água fervendo e sal, seguindo o tempo indicado no pacote.
Escorra a massa e misture com o molho. Polvilhe com o queijo parmezon.
Sirva imediatamente.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Qualidade dos Alimentos Orgânicos

A edição de setembro do ""American Journal of Clinical Nutrition", da Inglaterra, apresentou estudo sobre a qualidade nutricional dos alimentos orgânicos, uma revisão da literatura publicada sobre a matéria. A equipe que escreveu o estudo, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, foi financiada pela Agência de Normas de Alimentos do Reino Unido (FSA).

Um grupo de cientistas reunidos pelo The Organic Center (TOC) e pela Associação de Comércio Orgânico (OTA), fez uma revisão mais rigorosa da literatura publicada. Os resultados diferem significativamente do estudo mais limitado da FSA. O novo estudo do TOC foi publicado sob o título de "Novas Evidências Confirmam a Superioridade Nutricional de Alimentos Orgânicos Vegetais".

O estudo completo do TOC pode ser visto no site www.organic-center.org. Eis aqui os principais pontos do trabalho:

O estudo da FSA minimizou as descobertas positivas sobre os alimentos orgânicos. Em várias passagens, o relatório da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres mostrou que alimentos orgânicos tendem a apresentar mais nutrientes que os convencionais. O estudo da FSA omitiu medidas de importantes nutrientes, inclusive a capacidade total anti oxidante. A FSA usou dados de estudos muito antigos, com níveis de nutrientes de variedades de plantas que não estão mais no mercado.

O estudo de Londres encontrou diferenças estatisticamente significantes em favor dos orgânicos. Encontrou mais nitrogênio nos convencionais, quando se sabe que isso pode significar ameaça à saúde, por causa do potencial carcinogênico de compostos nitrogenados, como a nitrosamina.

As descobertas do TOC mostram diferenças significativas em favor dos orgânicos, em duas classes críticas de nutrientes: polifenóis e conteúdo total de antioxidantes.

Diferentemente do estudo de Londres, a revisão do The Organic Center comparou diferenças nutricionais em cultivos orgânicos e convencionais praticados em fazendas vizinhas, no mesmo tipo de solo e clima, com os mesmos sistemas de irrigação e época de colheita, e das mesmas variedades de plantas. O TOC examinou rigorosamente a qualidade dos métodos de análise e eliminou uma maior porcentagem da literatura publicada do que a FSA.

Com isso, foram encontrados níveis de 11 nutrientes em alimentos orgânicos superiores, em média, em 25% em relação aos convencionais.

A FSA não analisou as diferenças em importantes antioxidantes, nem na atividade total antioxidante, o que tem sido medido em vários estudos mais recentes.

Em resumo, as diferenças encontradas pela FSA se devem, principalmente:

À inclusão de estudos antigos (esta Agência reuniu estudos de 1958 a 2008, enquanto o TOC se baseou em trabalhos publicados a partir de 1980. Novos estudos atestam grande quantidade de nutrientes em alimentos orgânicos)
À aplicação, pelo TOC, de critérios muito mais rígidos de validade científica

É interessante verificar os resultados de anos de pesquisa, com rotações de quatro culturas em vários países da Europa, numa pesquisa coordenada pelo IBdF - Instituto de Pesquisas Biológico-Dinâmicas, assim como a revisão imparcial (que aponta inclusive a porcentagem, ainda que inferior, de resultados de qualidade favorável a produtos de cultivo agroquímico) de 1230 trabalhos feita pela pesquisadora norte-americana Virginia Worthington, (2000) "Nutrition and Biodynamics: Evidence for the Nutritional Superiority of Organic Crops". In Biodynamics n. 224, (July/August, 1999), www.biodynamics.com/biodynamicsarticles/worth.html (20/08/2003)

É importante ler os relatórios finais do IAASTD ( International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development, FAO; www.agassessment.org em Inglês e Espanhol que recomendam os sistemas orgânicos, destacando a Multi-funcionalidade dos Agroecossistemas e o livro do Dr. Jack Heinemann (Junho de 2009) Hope not Hype: The Future of Agriculture Guided by the International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development; Publisher: TWN (ISBN: 978-983-2729-81-5), 176 p.

Criações orgânicas não usam remédios alopáticos, alguns violentos - como certos produtos para combater ectoparasitas (bernes, carrapatos e outros) e endoparasitas (vermes intestinais, principalmente), que podem deixar resíduos na carne e no leite. O pasto orgânico e todos os produtos orgânicos são cultivados sem agrotóxicos, sobre muitos dos quais pesa a suspeita de serem cancerígenos. Na década de 80, o leite consumido no estado de S. Paulo, quando foram realizados testes de resíduos pelo ITAL, em Campinas, SP, apresentou grande taxa de resíduos de agrotóxicos organoclorados.

Os agrotóxicos têm efeito perverso também sobre o organismo Terra - sobre todas as formas de vida do solo e do ambiente geral. Agrotóxicos contaminam quase tudo o que encontram, destruindo a biodiversidade, contaminando a água dos rios e dos lençóis freáticos, promovendo a longo prazo o aumento das pragas, já que os agrotóxicos acabam com os inimigos naturais das pragas. Em 1962, Rachel Carlson publicou a famosa obra Silent Spring (Primavera Silenciosa), falando sobre a diminuição dos pássaros na América do Norte, como consequência da poluição causada pelos agrotóxicos na agricultura. O agrotóxico se concentra, progressivamente, nos alimentos. Por exemplo, o veneno é arrastado para o rio, contamina o peixe, que contamina a ave que o come, que contamina o homem que come a ave; no final da cadeia alimentar, em relação ao início dessa cadeia, concentração do agrotóxico pode ter aumentado milhões de vezes!

São freqüentes os envenenamentos agudos e crônicos de trabalhadores no campo. Quem, no calor brasileiro, quer usar os caros e desconfortáveis equipamentos de proteção? Além disso, o homem rural brasileiro não tem idéia dos efeitos, no longo prazo, dos agrotóxicos no seu organismo. São milhares de intoxicações por uso de agrotóxicos registradas anualmente.

Finalmente, alguns alimentos orgânicos são melhores para a saúde do que os convencionais, é o que mostram os resultados preliminares de uma pesquisa realizada pela Universidade de Newcastle, no Reino Unido, com financiamento da União Européia. A pesquisa indica que frutas e vegetais orgânicos possuem, em relação aos seus similares não-orgânicos, até 40% mais antioxidantes, substâncias relacionadas à diminuição dos riscos de câncer e de doenças cardiovasculares. O leite orgânico, por exemplo, pode conter até 80% mais antioxidantes do que o comum. Os orgânicos também teriam maior teor de sais minerais como ferro e zinco. Os resultados sugerem ainda que eles contêm menos ácidos graxos trans, considerada a gordura mais prejudicial à saúde. O estudo, que começou há três anos, ainda está em andamento: a previsão é que seja finalizado em 2008. Foram analisadas frutas, legumes e rebanhos orgânicos e não-orgânicos cultivados ou criados lado a lado em vários locais da Europa.

Mara Lucia de Azevedo Santos, bióloga pela Unesp, realizou pesquisa (2005) do pólen coletado por Apis mellifera no Brasil. Detectou presença de inseticidas organofosforados, organoclorados e piretróides sintéticos nas amostras de pólen apícola de todas as regiões do Brasil. Foram detectados os inseticidas Zolone, Aldrin, Dieldrin, Endrin, Heptacloro, além de outros organoclorados, de uso proibido no Brasil. Isso pode ser devido à persistência desses inseticidas no ambiente.

As nascentes e cursos d'água no Brasil têm sofrido um processo de destruição da mata que os envolve, chamada mata ciliar. Para realizar a certificação orgânica, o IBD exige que essas matas sejam recompostas. Isso tem recuperado muitas fontes d'água. A agricultura orgânica proíbe as queimadas, especialmente dos pastos, exige a manutenção ou a recuperação de matas ciliares e reservas arbóreas nas unidades de produção, recomenda o plantio de árvores nos cafezais e em outros cultivos, exige, muitas vezes, barreiras vegetais formadas por árvores, recomenda o sombreamento dos pastos com árvores, a própria agro-floresta é uma prática incentivada na agricultura orgânica - há muitas produções orgânicas agro-florestais. Tudo isso recupera e protege nascentes e rios.

Até na questão do aquecimento da Terra os orgânicos apresentam vantagens. Uma das causas do aquecimento da Terra, é a emissão de gás carbônico, que forma uma manta isolante e aquecedora sobre o nosso planeta. A agricultura orgânica proíbe as queimadas, que são grandes emissoras desse gás, exige a manutenção ou a recuperação de matas ciliares e reservas arbóreas nas unidades de produção, exige, muitas vezes, barreiras vegetais formadas por árvores, recomenda o sombreamento dos pastos com árvores, a própria agro-floresta é uma prática incentivada na agricultura orgânica - há muitas produções orgânicas agro-florestais. As árvores capturam o gás carbônico, no processo da fotossíntese, e liberam oxigênio, contribuindo para o retorno do carbono à biomassa. O plantio de árvores também protege e aumenta a biodiversidade. Outra forma de emissão de carbono para a atmosfera é a queima de derivados de petróleo. A agricultura orgânica incentiva a tecnologia branda, menos dependente do petróleo, a diminuição das operações mecanizadas (para aplicação de agrotóxicos por exemplo), substitui os adubos nitrogenados fabricados a partir do petróleo por formas naturais de adubação, economiza o petróleo empregado na fabricação de outros insumos proibidos nesse sistema de produção, incentiva o uso de formas alternativas de energia, como a solar e a eólica.

Assim, a agricultura e a pecuária orgânicas, além de todas as outras vantagens, colabora para a diminuição do aquecimento global.

Fonte: http://www.ibd.com.br/News_Detalhe.aspx?idnews=194

sábado, 20 de março de 2010

Críticas e Mal Entendidos sobre Agricultura Orgânica – Contra Argumentos

Equipe Portal Orgânico
IFOAM - Tradução e contribuições: Dra. Elaine de Azevedo - Revisão: Juliana Cruz

MAL ENTENDIDO 7: Alimentos orgânicos são muito caros e estão se tornando "comida de rico".
Contra Argumentos: Resumidamente, essa é uma questão que envolve de que forma e onde o consumidor compra seu alimento orgânico e qual o seu parâmetro de alimento "caro e barato". Outra questão diz respeito ao quanto o consumidor deseja se envolver para mudar esse conceito e quais são suas prioridades de consumo alimentar. Ressaltamos que, em geral, os custos para produzir alimentos convencionais são bem mais altos do que para a produção de orgânicos. As externalidades ambientais ( contaminação de águas, solo e ar, perda de biodiversidade), sociais ( exclusão de agricultores) e sobre a saúde humana(contaminações químicas) não são levadas em conta no preço da comida. Em longo prazo, consumir alimentos orgânicos significa menos doenças, menos intervenções médicas e hospitalares e um meio ambiente preservado e saudável.
Em países como o Brasil, a produção orgânica tem custo mais baixo que a convencional e há regiões que produzem orgânicos com o mesmo preço que os convencionais. Isso depende da organização dos agricultores e do circuito de vendas que o consumidor deseja apoiar. Resumidamente, comprar direto dos agricultores (cestas, feiras, etc) é mais barato do que em lojas especializadas, e muito mais acessível que nas grandes redes de supermercados. Essa é uma dimensão real e bem complexa que um parágrafo não vai responder bem.

MAL ENTENDIDO 8: As pessoas não podem comprar orgânicos, então promover a Agricultura Orgânica reduzirá o consumo de frutas e verduras, alimentos saudáveis, porém caros quando orgânicos.
Contra Argumentos: Primeiramente, é preciso levar em conta o contexto anteriormente indicado. Não há dúvida de que promover o consumo de alimentos saudáveis deveria ser uma das prioridades da área da saúde. Não podemos esquecer que as frutas e verduras, mesmo sendo nutricionalmente saudáveis, podem ser ainda mais potentes promotoras da saúde se forem orgânicas. Isso porque além de terem maior quantidade de minerais e fitoquímicos, elas têm menos agrotóxicos e resíduos de fertilizantes sintéticos. Frutas e verduras são saudáveis. Se orgânicas, mais ainda! A área da saúde não pode ignorar esse fato e os especialistas devem indicar o que é superior.
As evidências mostram que os consumidores orgânicos consomem mais frutas e verduras e menos alimentos insalubres do que a maioria da população. Promover a AO significa, a médio prazo, maior oferta e demanda de alimentos orgânicos e menor preço; e essa ação faz parte da necessária estratégia de promoção de hábitos alimentares saudáveis e da saúde ambiental e social que queremos ver na sociedade atual.
Ressaltamos que o preço relativamente barato de alimentos como óleo, gorduras, açúcar e alimentos industrializados, que promovem obesidade e muitas doenças não transmissíveis, não reflete o preço real desses alimentos, que é distorcido por políticas de subsídios agrícolas. Futuras intervenções políticas serão necessárias para apoiar a AO (e toda cadeia de alimentos saudáveis), se todos os consumidores se envolverem e desejarem essa perspectiva produtiva e escolherem políticos comprometidos com essa causa.

MAL ENTENDIDO 9: Alimentos orgânicos não são saborosos e atraentes.
Contra Argumentos: Bem, primeiramente o que é saboroso é um conceito muito subjetivo. Há pessoas que não gostam do sabor de leites in natura e frangos orgânicos de carnes rígidas e preferem leites de caixinha (UHT) e aves de granja, de carnes "macias". O que as poucas pesquisas na área indicam é que os alimentos orgânicos têm sabor, textura, cor e odores originais; mostram alimentos como tomates, morangos, maçãs e cenouras mais adocicados e cascas de ovos e carnes mais firmes. Se vierem de uma agricultura orgânica de qualidade, os produtos orgânicos são atraentes e devem apresentar excelente aspecto. Mas eles não são padronizados em formas e tamanhos, o que é perfeitamente natural, na concepção da palavra.
E é preciso ressaltar que muitos chefes de cozinha no Brasil e no mundo recomendam e sinalizam a superioridade dos orgânicos em termos de sabor e qualidade. Mas só experimentando os orgânicos, é que o consumidor pode comparar.

MAL ENTENDIDO 10: Alimentos orgânicos são para vegetarianos
Contra Argumentos: Existe uma infinidade de linhas e padrões alimentares vinculados a determinadas religiões ou filosofias que restringem grupos de alimentos. No caso dos vegetarianos restritos (ou veganos), eles evitam todos os alimentos de origem animal (mel, carnes, leite e ovos) e alguns incorporam alguns desses alimentos tornando-se lacto ou ovolactovegetarianos. Muitos indivíduos vegetarianos inserem vegetais orgânicos na dieta por acreditarem que eles são mais saudáveis do que os convencionais. E o fator saúde é um aspecto importante da opção pelo vegetarianismo (não o único). Mas há vegetarianos que não consomem orgânicos, simplesmente restringem os produtos de origem animal. A dieta orgânica, a principio, é mista, até mesmo porque existe uma forma de manejo animal orgânica, que se preocupa com o bem estar dos animais e com a produção de alimentos de qualidade, tanto quanto na agricultura orgânica.

MAL ENTENDIDO 11: A certificação orgânica não é confiável e muitos alimentos convencionais são vendidos como orgânicos. Além disso, os consumidores não entendem o processo de certificação e, sendo assim, não podem confiar nele.
Contra Argumentos: Fraudes e faltas de regulação no sistema alimentar nunca serão completamente erradicadas, mas no momento, a certificação de orgânicos como um todo (porque há diferentes tipos de certificação) é um dos melhores sistemas de segurança alimentar e está em continuo processo de adaptação e mudanças.
Relembramos que na legislação brasileira, o termo orgânico incorpora outras terminologias como biodinâmicos, ecológicos, naturais, biológicos, provenientes de permacultura, etc., dependendo do tipo de agricultura praticada. Isso realmente confunde o consumidor e, por isso, a proposta de assumir o termo orgânico deve ser repensada pelas diferentes correntes de agricultura sustentável, sem perder de vista as diferenças e peculiaridades de cada proposta.
Quanto às dúvidas do consumidor, elas realmente existem, e também os diferentes especialistas estão confusos. Realmente a dúvida surge do desconhecimento. O processo é recente e ressaltamos a necessidade de um amplo e contínuo sistema de divulgação, educação e sensibilização de leigos e especialistas para que eles possam conhecer o sistema orgânico e suas vantagens, e, assim, entender tipos de certificação e suas diferenças.

Fonte: IFOAM - Tradução e contribuições: Dra. Elaine de Azevedo - Revisão: Juliana Cruz
(http://www.portalgastronomia.com.br/Paginas/Artigos/visDetalhes.aspx?ch_top=148)

domingo, 14 de março de 2010

Bio Brazil Fair 2010 investe em tecnologia e parceria internacional para orgânicos

Vem aí a Bio Brazil Fair (Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia), uma ótima oportunidade de expansão no mercado de produtos orgânicos, mercado que cresce de 20% a 30% a.a..
A Bio Brazil Fair, aberta ao público e com entrada gratuita, reúne de 20 a 23 de maio as mais significativas empresas do segmento afim de promover o incentivo ao consumo de produtos orgânicos no Brasil e Itália, trazendo para a feira novas tecnologias para a produção, projeto para biodiversidade, cosméticos, produtos de limpeza e roupas confeccionadas a partir de tecido orgânicos.

sábado, 6 de março de 2010

Caros leitores,

Essa semana estamos postando a nossa primeira reportagem do blog sobre produtos orgânicos. Pesquisando diversas reportagens sobre o assunto resolvemos sair um pouco do tradicional, pois a maioria da população tem conhecimento apenas dos produtos orgânicos alimentícios: como frutas, legumes, verduras, grãos e cereais, mas existe uma vasta gama de outros produtos orgânicos, como os cosméticos orgânicos, que ainda são poucos conhecidos entre os consumidores brasileiros, mas que vem, cada vez mais, ganhando espaço nos principais mercados do mundo. Mas fiquem atentos nem todos os produtos são 100% orgânicos. Para saber um pouco mais sobre os cosméticos orgânicos e suas vantagens e desvantagens leia a reportagem abaixo, temos certeza que você irá gostar.


Leia abaixo parte da reportagem, para ver a reportagem completa acesse o link abaixo:



Vale a pena comprar cosméticos orgânicos?
ÉPOCA dá a resposta com uma lista de produtos desse tipo e outros que têm “marketing verde” para o leitor não se arrepender depois da compra
Laura Lopes



O que faz de um cosmético um produto orgânico? Como no Brasil não há uma regulamentação oficial da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o produto, saber responder a essa pergunta pode evitar que você gaste mais do que deveria ou use um produto que, na verdade, não traz nenhum benefício orgânico. A dica é a mesma para quando se compram alimentos orgânicos: se tem um selo de certificação, a procedência do cosmético é garantida. No Brasil, os principais selos são do Instituto Biodinâmico (IBD) e da francesa Ecocert, que segue as mesmas diretrizes de outras seis certificadoras da Europa. Cada um, no entanto, tem critérios diferentes e muito rigorosos (leia o quadro na próxima página). “Não existe uma linguagem mundial para dizer quem é orgânico”, diz o cosmetologista Maurício Pupo. O que faz dos orgânicos e naturais diferentes dos cosméticos convencionais é uma porcentagem variada de ingredientes certificados, dependendo do selo. Eles não possuem matéria-prima sintética, derivados de petróleo (como silicone e óleos minerais) ou produtos geneticamente modificados e testados em animais. Também são livres de agrotóxicos. Segundo os fabricantes, agridem menos a natureza ao longo da cadeia produtiva – os resíduos, por exemplo, são mais suaves que os da indústria tradicional. Além disso, há o apelo de valorizar a vida das comunidades envolvidas na produção.
As certificações do IBD e da Ecocert são as mais comuns aos produtos brasileiros.
A produção dos orgânicos em escala industrial é praticamente impossível por causa do alto custo, diz Pupo. Por isso, as empresas criam caminhos mais fáceis para fazer produtos que carreguem o conceito de “natural ou orgânico”, mas com fabricação viável. São os chamados “bio”, fruto de acordos entre grandes laboratórios europeus interessados no apelo comercial dos orgânicos, mas incapazes de produzi-los em larga escala. Cada empresa costuma atender a apenas parte das exigências de certificação: ou usam algum ingrediente com certificação de orgânico ou natural, ou não testam em animais, ou não usam produtos derivados de petróleo ou, ainda, alguns desses itens somados.
Vantagens e desvantagens dos orgânicos Um hidratante facial ou corporal orgânico tende a ter uma qualidade superior à de um tradicional. Em vez de conter óleo mineral, que não penetra na pele, possui óleos essenciais, muito mais eficientes. “Eles estimulam a cicatrização e a produção de colágeno e elastina, além de hidratar profundamente”, diz Pupo. Segundo ele, porém, os produtos orgânicos capilares podem causar frustração. “Sem o silicone, os condicionadores não deixam os cabelos tão bonitos como os produtos tradicionais, não dão brilho nem permitem o penteado que o consumidor espera”, afirma. E os xampus não fazem espuma e não tiram toda a sujeira dos fios. O preço também é um fator que pode afugentar o consumidor não muito preocupado com o conceito de sustentabilidade: um xampu de 200 ml pode sair por R$ 40. O motivo está nas restrições impostas na produção. A proliferação de pragas dificulta o aproveitamento total da colheita das matérias-primas, pois não é permitido o uso de defensivos químicos; o campo de plantio deve estar 15 anos livre de agrotóxicos ou adubos químicos e a fábrica deve ser totalmente higienizada de produtos não-orgânicos. “É mais fácil encontrar cosméticos orgânicos brasileiros na Europa que nas lojas daqui”, diz o cosmetologista Pupo. Para ajudar o leitor na hora da compra, confira uma relação com os principais produtos disponíveis nas lojas e a qual categoria eles pertencem. Em seguida, saiba quais são as diferenças dos dois sistemas de certificação e, por fim, descubra se você pode se encaixar na categoria de “consumidor verde”.





quinta-feira, 4 de março de 2010

O que são produtos orgânicos


Para ser considerado orgânico, o produto tem que ser produzido em um ambiente de produção orgânica, onde se utiliza como base do processo produtivo os princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais.

Na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente. Não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis agrotóxicos e transgênicos. O Brasil, em função de possuir diferentes tipos de solo e clima, uma biodiversidade incrível aliada a uma grande diversidade cultural, é sem dúvida um dos países com maior potencial para o crescimento

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